Ultimamente, ou desde cedo, nos acostumamos à necessidade de usar máscaras.
As que passamos a usar por motivos alheios à nossa vontade são padronizadas e parecem só funcionar na medida em que se apaga nossa expressão.
Nem por isso precisamos abrir mão do que uma máscara pode ser para além da necessidade: um modo inventivo de experimentarmos, simultaneamente, identidade e alteridade. De redesenhar essa face que, para os outros, representa nosso nome, que nos perfila e delineia. Recriar as linhas do rosto para alterar o que o espelho consegue reconhecer facilmente, jogar com outros reflexos. E criar, por algum tempo, um espaço em que possamos nos misturar, sermos outros. Um momento em que o traço feito por nossa escolha valha mais do que as marcas que carregamos por hábito. E fazer com que essas máscaras
Mascarada é este espaço de mistura e momento de respiro, aberto pelo convite feito a profissionais do design para a criação de máscaras que agora estão aí para a circulação. Um baile de máscaras, em que cada rosto pode se descobrir.
CRÉDITOS
idealização
Platô
apoio
Creative Doc
curadoria
Gilberto Mariotti, Glauber Sampaio, Julia Masagão, Naná Mendes da Rocha, Ralph Mayer e Rodrigo Lins
texto
Gilberto Mariotti
design
Julia Masagão e Ralph Mayer
desenvolvimento
Gláuber Sampaio
produção
Rodrigo Lins
tipografia
Labil Grotesk
“Mask Portrait“
Saul Steinberg (1959)